Dia decisivo em França, com o contrarrelógio final a ditar quem seria o vencedor da classificação geral. O esforço individual era corrido num trajeto plano nos primeiros oito quilómetros e meio, mas a parte final do percurso seria em subida, 2,6 km a 5,8%, totalizando onze quilómetros no total. Richard Carapaz não partia para o crono.
Ivo Oliveira foi um dos primeiros ciclistas a chegar, com a marca de 16m58s. Joel Suter ficava com o melhor tempo, depois de ter feito o percurso em 16m14s, melhorando em 27 segundos, face ao melhor tempo anterior. O problema para todos é que Filippo Ganna ia partir cedo, chegou, viu, e fez o melhor tempo na meta, com 15m32s, a 42.489 km/h. O italiano fez valer o seu título de campeão do mundo, melhorando o tempo de Morten Hulgaard em 34 segundos.
Jay Vine terminaria a 21s do líder, enquanto que o neerlandês Bauke Mollema aproximava-se de Ganna, ficando a 11 segundos. O jovem italiano Antonio Tiberi, que tinha estado bem na etapa de ontem, fazia 21s a mais. O dinamarquês Mads Pedersen vinha a todo o gás e acabava a apenas seis segundos de Ganna, arrebatando o segundo lugar.
Benjamin Thomas e Alberto Bettiol tinham a palavra final no contrarrelógio. Bettiol fez o quinto melhor registo, ficando a 18s de Ganna. Thomas vinha rápido e acabou por realizar o terceiro melhor tempo, a dez segundos do tempo do italiano. O francês da Cofidis acabou por assegurar a conquista da classificação geral, com 16s de vantagem para o italiano Bettiol, e 32s para o norueguês Tobias Halland Johannessen. Foi a sua primeira conquista em gerais.