Com um perfil bastante complicado pela frente o pelotão acordou com vontade e a fuga demorou quase 60 kms a formar-se. Destacou-se um grupo com Jonathan Restrepo, Carl Fredrik Hagen, Valerio Conti, Salvatore Puccio, Filippo Ganna, Edoardo Zardini, Hector Carretero e Jan Tratnik, felizmente para a Quick-Step e para João Almeida, Carl Hagen era o melhor colocado na geral, a mais de 8 minutos.




Ao contrário do que seria expectável, este grupo nunca chegou a ganhar uma vantagem superior a 6 minutos, com a equipa belga a controlar as operações de perto, com alguma ajuda ocasional de outras formações. O grupo dianteiro chegou à subida final com 3 minutos de vantagem e Hector Carretero foi o primeiro a mexer, Ganna perseguiu, Hagen e Restrepo cederam. No pelotão ninguém controlava com firmeza e Thomas de Gendt lançou-se ao ataque com Einer Rubio. Geoffrey Bouchard e Ruben Guerreiro também saíram pouco depois e a Team Sunweb começou a trabalhar no pelotão.

Thomas de Gendt levou a carruagem Einer Rubio subida acima, enquanto ultrapassava o que restava da escapada, até que a 19 kms da meta alcançou Ganna e Carretero.




Este grupo manteve-se unido até aos 16 quilómetros finais, altura em que Filippo Ganna atacou. O italiano decidiu fazer um contra-relógio individual no que restava da etapa, abriu logo um espaço para o grupo onde estava e aumentou a diferença para o pelotão.

Estava encontrado o vencedor da etapa! Numa exibição brilhante, Ganna vencia na montanha do Giro. Os favoritos chegaram todos juntos, apesar de alguns ataques quer a subir quer a descer. A 34 segundos, e na luta pelas bonificações, Patrick Konrad foi 2° e João Almeida 3°, cimentando, ainda mais, a sua liderança, agora com 43 segundos para Pello Bilbao.

By admin