Última etapa em linha do Tirreno-Adriático, última oportunidade para os trepadores fazerem diferenças na classificação geral. Sendo já algo tradicional nesta prova, o final é em circuito, desta vez na cidade de Loreto.




Silvain Dillier, Mathieu van der Poel, Dries de Bondt, Alessandro Tonelli, Matteo Fabbro, William Barta, Julein Vermote, Davide Ballerini, Ruben Guerreiro, Sergio Samitier, Victor Campenaerts, Martijn Tusveld, Julien Bernard e Giovanni Visconti formaram a numerosa fuga do dia que, aos poucos, foi perdendo elementos e, também, vantagem para o pelotão, onde a Astana tentava, ao máximo, endurecer o percurso.

À falta de 35 kms Ruben Guerreiro forçou o ritmo e só van der Poel e Fabbro o conseguiram seguir, com o grupo a crescer depois na descida novamente, nova ofensiva do português reduziu a companhia a Fabbro, van der Poel, Samitier, Tusveld e Visconti. A 22 kms do final foi a vez de Fabbro tentar, e desta vez o italiano abriu quase 30 segundos de vantagem e seguiu em solitário.

Fabbro estava muito forte e entrou nos 5 kms finais com 30 segundos sobre os mais directos perseguidores, 50 segundos sobre Fuglsang, Holmes e Benjamin Thomas e 1:30 sobre o pelotão. O quilómetro final foi incrível, com os grupos todos a aproximarem-se.




Ruben Guerreiro atacou e levou com ele Mathieu van der Poel, o que acabaria por ser fatal, pois nos últimos 500 metros a explosão do holandês valeu-lhe o triunfo, ultrapassando Fabbro a 150 metros do final. Ruben Guerreiro ainda foi 2º diante do italiano, e o pelotão que estava tão longe chegou a apenas 9 segundos, liderado por Wilco Kelderman. Na classificação geral não houve grandes mexidas e Simon Yates lidera antes do contra-relógio final.

By admin