Última etapa em linha da edição deste ano do Tirreno-Adriático, um dia onde se avizinhava uma nova chegada ao sprint. O começo foi bastante atacado, foi preciso esperar mais de 40 quilómetros até que se formasse uma fuga. Foi aí que Jan Bakelants, Brent van Moer, Simone Velasco, Mads Wurtz Schmidt, Nelson Oliveira e Emils Leipins tiveram liberdade por parte do pelotão, numa escapada que chegou a ter 6 minutos de vantagem.




Juntando-se à UAE Team Emirates, a Deceuninck-QuickStep chegou-se à frente a cerca de 50 quilómetros do fim mas a diferença não caía tão rapidamente como pretendido, com o sexteto da frente a entrar com 2:45 de vantagem nos derradeiros 20 quilómetros.

O pelotão começou a ver que dificilmente conseguiriam anular a escapada e, por isso, começaram a desistir, já que 10 quilómetros volvidos, a diferença era, ainda, superior a 2 minutos o que garantia que a vitória estava entre os ciclistas que estavam na frente. Na última dificuldade do dia, Liepins sofreu bastante, perdeu o contacto ainda na primeira metade da colina e nunca mais conseguiu voltar à frente.




A cooperação no grupo manteve-se ao quilómetro final, altura em que os cinco ciclistas se começaram a entre-olhar. Foi Nelson Oliveira a liderar o grupo no quilómetro final, estando na posição onde ninguém queria estar. Involuntariamente, o português fez o trabalho de lançador para o restante grupo, atacando cedo. Mads Wurtz Schmidt estava na sua roda, fez valer a sua mais rápida ponta final para se impor no grupo da frente e conquistar a primeria vitória como profissional. Brent van Moer foi 2º e Simone Velasco fechou o pódio com Nelson Oliveira a acabar em 5º.

O pelotão chegou a 1:09 liderado por Tim Merlier, que foi 7º. Tadej Pogacar teve um dia tranquilo e, desta forma, segue na liderança para o contra-relógo final de amanhã.

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