Antes da montanha regressar havia mais uma oportunidade para os sprinters nesta Vuelta, o alvo a abater era Kaden Groves, que tinha ganho nas 2 primeiras chegadas em pelotão compacto. No pelotão já se sabia que as equipas dos sprinters iam trabalhar, portanto apenas Ander Okamika e José Herrada tentaram quebrar a resistência, estando sempre o grupo principal sob o controlo da situação.
A 40 quilómetros da meta já nem havia fuga, havia era algum nervosismo no pelotão porque se fazia sentir algum vento, já junto à costa. No sprint intermédio Kaden Groves consolidou ainda mais a liderança da classificação por pontos, enquanto Jonas Vingegaard foi somar 2 segundos de bonificação. Os 10 kms finais foram marcados por quedas, primeiro uma menor que apenas envolveu uma mão cheia de ciclistas.
Mas já dentro dos últimos 5 kms uma queda deitou ao chão bem mais de 1 dezena de ciclistas, obrigou ao abandono de Thymen Arensman e Alberto Dainese também teve de colocar o pé no chão. Houve novamente um lançamento sem grande comboios, a 2000 metros da meta cada sprinter já só tinha 2 ciclistas da equipa à sua frente.
Este foi um sprint dividido em 2, primeiro um sprint até à última curva onde Rui Oliveira foi muito eficaz, mas Juan Molano não seguiu na sua roda, depois um sprint da curva até à meta, onde entre hesitações e ligeiros bloqueios ninguém conseguiu ultrapassar Geoffrey Soupe, que lançou o sprint logo a seguir à curva, Orluis Aular ainda chegou muito perto, mas sem sucesso, enquanto Edward Theuns completou um pódio surpreendente. Foi a primeira vitória desta estrutura da TotalEnergies numa Grande Volta em mais de 5 anos e nos últimos 10 anos Geoffrey Soupe só ganhou aqui ou na Tropicale Amissa Bongo.