Foi hoje para a estrada a 50ª edição da Volta ao Algarve com uma ligação acessível de 200 quilómetros entre Portimão e Lagos. Como seria expectável, as equipas portuguesas viram a fuga como uma boa oportunidade de mostrar patrocinadores, ter algum tempo de antena e tentar subir ao pódio, a escapada teve 7 elementos. Tobias Bayer, Noah Campos, Diogo Narciso, Fábio Costa, César Fonte, Gonçalo Amado e Tomas Contte angariaram uma vantagem superior a 3 minutos que lhes permitiu disputar os prémios da montanha com alguma folga.

Nas 2 ocasiões o mais forte foi Tomas Contte, o que dispensou possíveis contas relativamente a esse preço, a formação de Loulé tinha a subida ao pódio garantida. O nervosismo no pelotão era evidente por causa do vento e até as equipas da classificação geral povoavam a frente do mesmo para além da DSM, Arkea e Intermarche, que fizeram a perseguição durante muito tempo. À entrada dos 50 quilómetros finais Tobias Bayer desferiu um forte ataque que desfez a fuga, apenas Contte e Fonte não foram imediatamente alcançados pelo grupo principal, tendo sido “capturados” logo a seguir ao sprint intermédio.




Infelizmente a cerca de 30 kms do final uma queda fracturou por completo o pelotão e causou mazelas a vários ciclistas, Tobias Bayer foi apanhado pouco depois e a velocidade só aumentou vertiginosamente nos últimos 5000 metros. A Arkea atacou no topo da colina, mas fez um bocadinho mal as contas e ficou sem elementos de apoio a Demare muito cedo, o lançamento foi muito confuso e de roda em roda foi Gerben Thijssen, lançando o seu esforço na altura certa para segurar uma carga final de Marijn van den Berg, com Jordi Meeus a fechar o pódio da etapa. Rui Oliveira foi o melhor português na etapa ao finalizar no 6º lugar, enquanto Luís Mendonça terminou no 9º posto como melhor ciclista de uma equipa portuguesa.

 

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