Muitos ciclistas perto na classificação geral e um início de tirada montanhoso levou a que houvesse bastantes ataques logo na fase inicial da jornada. Formou-se um grupo grande na frente, com Gianni Moscon, Thibaut Pinot, Antonio Nibali, Harold Tejada, Luis Leon Sanchez, Matteo Fabbro, Felix Grossschartner, Tejay van Garderen, Alessandro de Marchi, Hermann Pernsteiner, Francois Bidard, Tony Gallopin, Michael Storer e Mark Christian.
Pinot furou e foi apanhado pelo pelotão, já reduzido também pela falta da Uno-x, devido a um caso positivo de COVID-19. A BikeExchange controlava as operações, mantendo a escapada debaixo de olho, com ajuda ocasional da Bardiani-CSF. A fuga entrou na última contagem de montanha com cerca de 1 minuto de avanço.
Na contagem de 3ª categoria Gianni Moscon decidiu atacar e partir a fuga, seguindo com ele apenas Fabbro, Grossschartner e Storer, enquanto no grupo dos favoritos o único a tentar alguma coisa foi Pello Bilbao. O basco na descida conseguiu juntar-se a de Marchi, Luis Leon Sanchez, Nibali, Pernsteiner e Bidard, que seguiu Bilbao aquando do seu ataque. A colaboração ia existindo em todos os grupos, a 10 kms da meta o quarteto dianteiro tinha 30 segundos sobre os perseguidores e 1 minuto para o pelotão.
O grupo perseguidor foi paulatinamente diminuindo a diferença, mas ficou a ver os 4 da frente a discutir o triunfo de cadeirinha. Fabbro tentou lançar Grossschartner, no entanto foi Moscon a lançar o sprint primeiro. O austriaco ainda tentou o italiano da Ineos Grenadiers, porém foi mesmo a 2ª vitória no Tour of the Alps para Gianni Moscon, num sprint que foi inteligente e no limite da legalidade. Michael Storer foi 3º na etapa e graças à sua audácia e coragem Pello Bilbao subiu ao 3º lugar da geral. Ruben Guerreiro foi um dos primeiros do pelotão.