Devido a toda a situação de congestionamento do calendário, as clássicas italianas foram obrigadas a repensar a forma de como iriam para a estrada. Em vez das três habituais provas (Tre Valli Varesini, Coppa Agostini e Coppa Bernocchi), este ano realiza-se apenas o Gran Trittico Lombardo, num percurso muito idêntico ao da Tre Valli Varesini, já que o circuito final é o mesmo.



Olhando já para a corrida, Oscar Riesebeek, Anton Kuzmin, Raffaele Radice, Quentin Hermans e Davide Baldaccini formaram a fuga do dia que animou a corrida durante grande parte da prova. Com quase 200 quilómetros de competição, esta escapada chegou a ter quase 10 minutos de vantagem para o pelotão, onde a CCC Team se mostrou, desde cedo, interessada em perseguir.

Se no início da corrida o tempo já não era o melhor, a partir do meio da mesma a chuva começou a aparecer com forças, tornando, ainda mais difícil, a tarefa dos ciclistas presentes em Itália. A chuva foi, também, inimiga de quem queria assistir à prova, pois as adversas condições atmosféricas impossibilitaram a transmissão da mesma.



As principais movimentações surgiram já à entrada da última volta, à falta de 15 quilómetros, altura em que Vincenzo Nibali, Michal Kwiatkowski, Jhonatan Narvaez, Alessandro de Marchi, Greg van Avermaet, Jan Polanc, Louis Vervaeke, Nicola Bagioli, Gorka Izagirre e Alex Aranburu se juntavam aos resistentes da fuga, Oscar Riesebeek e Quentin Hermans.
Foi na subida de Montello, a cerca de 8 quilómetros do chegada, que a movimentação decisiva surgir. No meio do dilúvio, Gorka Izagirre atacou para nunca mais ser alcançado. Com uma pedalada vigorosa e com Aranburu a desestabilizar a perseguição a vitória para o basco da Astana estava assegurada. A 27 segundos, Alex Aranburu culminava o grande dia da Astana, terminando em 2º à frente de Greg va Avermaet e Michal Kwiatkowski.




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