Com a sensação que esta poderia ser a etapa decisiva do Giro 2019 as equipas dos favoritos colocaram ciclistas na fuga, que foi composta por Andrey Amador, Francois Bidard, Mattia Cattaneo, Fausto Masnada, Pello Bilbao, Jan Hirt, Davide Villella, Damiano Caruso, Antonio Nibali, Michael Schwartzmann, Lukasz Owsian, Francisco Ventoso, Mikkel Honore, Nathan Brown, Joe Dombrowski, Chris Juul-Jensen, Mikel Nieve, Koen Bouwman, Jai Hindley, Giulio Ciccone e Diego Ulissi.
A escapada entrou no Mortirolo com praticamente 6 minutos de avanço e rapidamente as duras rampas reduziram o grupo a Hirt, Masnada, Ciccone, Nieve e Caruso. O pelotão ficou completamente desfeito quando Pozzovivo forçou o ritmo, algo que antecedeu o esperado ataque de Vincenzo Nibali, a 35 kms da meta. Hugh Carthy fez a ponte para Nibali enquanto o ritmo da Movistar e de Miguel Angel Lopez fez Primoz Roglic ceder.
Landa e Carapaz acompanhados de Lopez conseguiram alcançar Carthy e Nibali, com Roglic a descair para o grupo de Yates e Zakarin. Na frente Ciccone e Hirt distanciaram os restantes, completando assim a descida. Lopez e Bilbao aproveitaram o final da subida e a descida para ganharem 20 segundos para os restantes favoritos, mas foram alcançados já que Damiano Caruso recuou para ajudar Nibali.
Ciccone e Hirt entraram nos 4 kms finais com 2:45 sobre o grupo do camisola rosa e 3:55 sobre o grupo de Roglic. Ambos jogaram muito frio, Ciccone começou o sprint em primeiro lugar e o checo não teve capacidade para ultrapassar o italiano, que festejou efusivamente o merecido triunfo. Fausto Masnada ainda acabou em 3º. Nibali, Carapaz e Landa ganharam 22 segundos para Miguel Angel Lopez, que perdeu o contacto com o grupo dentro dos últimos 3 quilómetros e cerca de 1:40 para Roglic, Yates e Mollema, com Sivakov, Majka, Formolo e Zakarin a chegarem ainda mais tarde.
Na classificação geral Richard Carapaz tem agora 1:47 sobre Nibali e 2:10 sobre Primoz Roglic, com Mikel Landa a aproximar-se do pódio.