Cada um em sua casa, os 13 ciclistas estavam preparados para a primeira edição da “De Ronde van Vlaanderen: Lockdown Edition”. Uma corrida diferente, mas onde os corredores iam testar os seus limites e os adeptos da modalidade podiam matar saudades.



Com poucos quilómetros percorridos, apareceu logo a primeira subida, o Kruisberg. Aí viu-se logo quem estava mais forte. Alberto Bettiol e Remco Evenepoel distanciavam-se da concorrência ao mesmo tempo que Zdenek Stybar, Yves Lampaert e Wout van Aert ficavam para trás.

A primeira seleção estava feita e numa parte bastante rápida que levou os ciclistas ao Oude Kwaremont, Thomas de Gendt, Nicolas Roche, Oliver Naesen e Greg van Avemaet conseguiram fazer a ponte. Durante a subida, Bettiol foi a vítima principal da subida, deixando apenas 5 na frente.

Em cadeia, surgia o duríssimo Paterberg, onde Greg van Avermaet foi o mais forte, saindo com uma vantagem de 5 segundos para De Gendt, Roche e Naesen, pois também Evenepoel cedia à dureza da curta subida.



O ritmo do campeão olímpico foi impressionante até ao final, notando-se a sua cara de sofrimento. Oliver Naesen foi dos que mais tentou mas não conseguiu aproximar-se do compatriota, tendo que se contentar com o 2º lugar à frente do surpreendente Nicolas Roche. Thomas de Gendt foi 4º, a 50 segundos, e Jasper Stuyven 5º, a 1:33.

Os corredores levaram a competição a sério e prova disso são os números de Greg van Avermaet: 443 watts de média durante os 43 minutos e 17 segundos de esforço. Impressionante!





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