A segunda das provas em solo canadiano viu logo a fuga do dia formar-se nos primeiros quilómetros com Guy Sagiv, Ryan Anderson, Matteo Dal-Cin, Charles-Étienne Chrétien e Nick Zukowsky. Este quinteto teve mais de 10 minutos de vantagem no entanto, gradualmente, e com o trabalho da Bora-Hansgrohe e da Deceuninck-QuickStep a diferença foi sendo cada vez mais pequena.



Nick Zukowsky foi o último a ser apanhado, já dentro dos 30 quilómetros finais e já depois de Remco Evenepoel ter atacado e partido o pelotão em vários grupos. A corrida acalmou, os grupos voltaram a juntar-se, e a 25 quilómetros surgiram novos ataques, com Nathan Earle a destacar-se na frente de corrida. O australiano permaneceu na frente até à entrada da volta final.

Após a passagem pela meta, Nans Peters atacou, num pelotão já reduzido, Enric Mas e Michael Woods seguiram o francês mas foram rapidamente alcançados. No contra-ataque, no Côte de Polytechnique, saiu Benoit Cosnefroy, vários foram os ataques para fazer a ponte mas ninguém o conseguiu fazer até aos 5 quilómetros finais, quando Julian Alaphilippe saiu que nem uma flecha para se juntar ao seu compatriota.



No grupo perseguidor foi Peter Sagan a ter todo o trabalho de perseguição e foi já dentro do quilómetro final que o duo Alaphilippe-Cosnefroy foi apanhado, com Jack Haig a fazer o trabalho final de perseguição. Diego Ulissi foi o primeiro a lançar o sprint mas na sua roda estava o campeão olímpico Greg van Avermaet que saiu facilmente da roda do italiano para a vitória, vencendo pela 2ª vez na carreira o GP Montréal. Ivan Garcia Cortina foi 3º. Rui Costa esteve sempre muito atento, terminando em 7º.





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