Os nossos leitores decidiram e elegeram Rafal Majka como o gregário de 2024. Num total de 172 votos (obrigado pela participação), e na votação mais renhida até ao momento, o ciclista da UAE Team Emirates obteve uma vitória com 44 votos, correspondendo a 26%. Pavel Sivakov, com 38 votos, e Adam Yates, com 37 votos, completaram o pódio totalmente dominado pela equipa árabe. No dia de amanhã, sairá a 5ª sondagem, onde vamos eleger a desilusão do ano.

Após os nossos leitores terem dado a sua opinião, é hora das 2 pessoas que colaboram neste projeto também irão deixar o seu ponto de vista fundamentado em relação à sua escolha.




André Esteves – Rafal Majka

Tenho que concordarcom os leitores. A UAE Team Emirates foi a melhor equipa da temporada e, para além de grandes líderes, teve excelentes gregários, sendo que algnus até ficaram de fora da nossa lista. Decido-me com Rafal Majka pelo papel fundamental que teve ao lado de Tadej Pogacar nas provas onde correram juntos. O grande destaque é, sme dúvida, o Giro d’Itália, onde o polaco era o braço-direito de Pogacar e teve que se desdobrar em diversos trabalhos já que o bloco de montanha não era o mais forte.

Muito fiel e regular, sempre que é preciso vemos Majka na frente do pelotão, colocando o grupo muito enfilado e reduzido e preparando o ataque final de Pogacar que, normalmente, resulta em vitória. Voltou a estar nas equipas de Pogacar para as clássicas de Outono em Itália e, mais uma vez, essencial para muitos triunfos. Aos 35 anos, um dos principais homens de confiança de Tadej Pogacar.

 

João Crespo – Valentin Paret-Peintre

Não consegui escolher entre os gregários da UAE Team Emirates, até porque acho que tiveram uma valia muito similar entre eles, se a opção fosse somente entre esses 3 corredores creio que Pavel Sivakov teve um papel mais preponderante. No entanto, optei pelo francês da Decathlon-Ag2r porque julgo que foi aquele que teve um papel mais importante no resultado do seu líder, para além de ter sido uma agradável surpresa.



Ou seja, Pogacar teria ganho o Giro sem Majka e o Tour com outros ciclistas em vez de Sivakov e Yates, mas Ben O’Connor não teria obtido resultados tão bons sem Valentin Paret-Peintre e deveria ter pago uma cerveja no final das corridas. Deu um salto qualitativo gigante na alta montanha aos 23 anos e esteve sempre lá quando era mais necessário, juntando também uma vitória de etapa no Giro.

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