Depois da tempestada, a bonança para os sprinters, com uma etapa relativamente calma e plana à espera dos ciclistas. Ninguém queria estar na fuga e, nos primeiros 20 quilómetros vimos momentos insólitos, com Oier Lazkano e Juan Ayuso a estarem em fuga, Tadej Pogacar e Matieu van der Poel a comandar o pelotão. Só depois é que alguém teve interesse em formar a fuga, primeiro Clement Russo sozinho e depois na companhia de Matteo Vercher. O duo francês teve mais de 4 minutos de vantagem para o pelotão, no entanto as equipas dos sprinters não estavam preocupadas.



Bastou acelerar um pouco e, foi já debaixo de chuva, a 37 quilómetros da chegada, que o pelotão voltava a estar compacto. Para trás, uma queda que envolveu nomes como Pello Bilbao, Nelson Oliveira e Matej Mohoric, com Tadej Pogacar a escapar por muito pouco. Faltava uma contagem de montanha, a descida molhada estava bastante perigosa e Alexander Kristoff e Christophe Laporte não escaparam a quedas. Depois de um período mais calmo, o nervosismo voltava a apuderar-se dos ciclistas, com muitas equipas a quererem estar na frente.

Longas retas, muita confusão, nenhum comboio a dominar e muitos toques entre ciclistas. Lotto Dstny, Alpecin-Deceuninck, dsm-fiermenich e Arkéa-B&B Hotels passaram pela frente mas nunca com um comboio bem formado. Pascal Ackermann tentou surpreender de longe, Mark Cavendish estava na sua roda e sentiu a oportundidade! Ao mesmo tempo, Mads Pedersen ia ao chão.



Na frente, Cavendish colocava-se na pole position, Jasper Philipen ainda tentou apanhar a roda do Míssil da Ilha de Man mas nunca o conseguiu incomodar! História feita com a 35ª vitória no Tour para Cavendish, superando as 34 de Eddy Merckx. Alexander Kristoff completou o pódio neste dia para mais tarde recordar. Tadej Pogacar segue de amarelo e João Almeida manteve o 8º lugar na geral.


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