A segunda etapa da Vuelta a Aragon era, no papel, a mais dura para o pelotão e desde cedo foi bastante atacada. Só perto do quilómetro 60 é que se formou uma fuga com 7 ciclistas, entre os quais estava Samuel Caldeira da W52-FC Porto. A vantagem nunca ultrapassou os 3 minutos e, a 40 quilómetros do fim, já não havia escapada.



Isto levou a mais ataques, com Jorge Arcas e Fernando Barceló a serem aqueles que maior vantagem conseguira. No entanto não foram muito longe e a 15 quilómetros do fim o pelotão seguia compacto. Foi aí que atacou Alejandro Marque. O galego do Sporting/Tavira chegou a ter 30 segundos de vantagem, entrando com essa diferença a 5 quilómetros da chegada mas o final era mais duro e o experiente ciclista foi alcançado a 1800 metros do fim, já depois de David Rodrigues ter esboçado um ataque.

Mal Marque foi alcançado, Frederico Figueiredo atacou com Aldemar Reyes, só que estes 2 não foram longe. A entrada no quilómetro final fez-se com cerca de 30 elementos na frente, onde já não estava Justin Jules, que sofria a bom sofrer. Jesus Ezquerra entrou na frente na reta da meta, parecia ir para a vitória só que detrás vinha Jonathan Hivert que, com uma mudança extra, conseguiu uma vitória fácil. O 3º lugar ficou para o russo Evgeny Shalunov.



O top 10 foi povoado por ciclistas portugueses e de equipas portuguesas. Às portas do pódio ficou Rafael Silva (4º), Luís Mendonça foi 5º, Antonio Angulo 6º e Edgar Pinto 8º. No grupo da frente chegaram, ainda, Henrique Casimiro (17º), Alvaro Trueba (20º), Frederico Figueiredo (22º), Bruno Silva (23º), Joaquim Silva (25º) e Alexander Grigoriev (27º). Na classificação geral, Jesus Ezquerra é o novo líder, com 2 segundos de vantagem para Evgeny Shalunov e Eduard Prades. Edgar Pinto é 4º e Alexander Grigoriev  9º, ambos a 6 segundos.





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