A duríssima edição deste ano do Criterium du Dauphine começou logo com os ataques de Brent Van Moer, Niccolò Bonifazio, Michael Schär, Quinten Hermans e Tom-Jelte Slagter que, muito cedo, formaram a fuga do dia. Num dia algo estranho, a fuga viu-se, a meio da tirada, reduzida a 2 elementos devido aos abandonos de Van Moer e Hermans devido a quedas e Bonifazio devido a dores nas costas.
No pelotão, Deceuninck-QuickStep e Jumbo-Visma comandavam as operações, mantendo, sempre, a fuga debaixo de olho. A 55 quilómetros do fim, a diferença para a frente de corrida, onde já só estava Michael Schär, era de 3 minutos. A primeira passagem pela meta, a 35 quilómetros do fim, viu os primeiros ataques surgirem no pelotão, com Remi Cavagna, Soren Kragh Andersen e Quentin Pacher a atacarem no pelotão, sendo que este último foi o primeiro a chegar à roda de Schär, caindo ainda antes de Cavagna e Andersen chegarem à frente.
Cavagna ficou em solitário na frente no entanto a 12,6 quilómetros do fim era alcançado pelo pelotão liderado por Robert Gesink. O holandês saiu da frente e apareceram outras equipas como a Arkea-Samsic. A 2900 metros acabava a acalmia no pelotão com o ataque de Rigoberto Uran, levado a resposta pronta de Primoz Roglic.
Anulado o ataque do colombiano, tentavam a sua sorte Pierre Latour e Tiesj Benoot, sempre com Tom Dumoulin a fechar o espaço. O quilómetro final foi feio a alta velocidade, devido a uma pequena descida, que levou até aos derradeiros 250 metros. Mal a estrada inclinado saiu disparado Wout van Aert que voltou a não dar hipóteses à concorrência, triunfando com grande autoridade sobre Daryl Impey e Egan Bernal.