Foi uma etapa plana a fazer grandes diferenças na geral e a afastar muitos candidatos ao triunfo e tudo graças ao vento lateral e às estradas expostas que marcaram a segunda metade da etapa. Tudo começou com uma fuga de Pierre Rolland, Jean Goubert, Tom Mainguenaud, Stephane Rossetto, Tristan Delacroix e Viktor Verschaeve. A diferença chegou mesmo aos 5 minutos, mas não era motivo de preocupação já que o pelotão estava avisado que vinha aí vento e a velocidade aumentou.

O corte foi feito muito por culpa do esforço da Ineos e da Quick-Step e era altura de ver os estragos causados. Para trás ficaram a larga maioria dos sprinters, com apenas Viviani a sobreviver na frente, enquanto que faltavam Storer, Sosa, Hayter e Bouchard nas contas da geral. A vantagem deste grupo de 35 elementos para os restantes grupos foi subindo, situando-se em 1:30 na primeira passagem pela meta e Julian Alaphilippe aproveitou 2 sprints intermédios para somar 6 segundos de bonificação.




Com o desgaste e constante ritmo elevado até o grupo dianteiro foi perdendo alguns elementos entrando cerca de 20 corredores na luta para os 10 kms finais. O final teve emoção suplementar devido ao ataque de Maciej Bodnar, que obrigou a Ineos-Grenadiers a sacrificar totalmente Richard Carapaz e Filippo Ganna. Mads Wurtz acelerou com resposta de Ganna, Latour teve a mesma fortuna e na altura certa Luke Rowe lançou Elia Viviani na perfeição, que triunfou com relativa facilidade diante de Sep Vanmarcke e de Julian Alaphilippe, que bonificou novamente na meta.

Na classificação geral Filippo Ganna manteve a liderança, agora com apenas 4 segundos sobre Julian Alaphilippe, que é claramente o mais bem colocado dentro dos que lutam pela geral.

By admin