Milão acolheu o final de mais uma edição do Giro d’Itália, num contra-relógio que começou pouco depois das 12 horas. Jonathan Dibben foi o primeiro a partir, sendo que o primeiro tempo de referência foi para Miles Scotson, com 17:57.



O tempo do australiano da Groupama-FDJ era de referência e foi preciso esperar por Victor Campenaerts para um novo melhor registo, retirando 9 segundos. O belga esteve algum tempo na liderança, mas saiu de lá quando o campeão do Mundo Filippo Ganna cruzou a linha de meta. O ciclista da INEOS Grenadiers voou pelas ruas milaneses, retirando 32 segundos ao tempo de Campenaerts! Rohan Dennis chegava pouco depois, mas 32 segundos.

Com a luta pela etapa terminada, começaram a sair os ciclistas do top-10 da classificação geral e a luta pelo Giro estava lançada! Herman Pernsteiner, 10º, era, logicamente, o primeiro a chegar terminando com 1:55 de perda. Fausto Masnada cedia 1:31, Patrick Konrad 1:35, Vincenzo Nibali 1:27 e Jakob Fuglsang 1:28.



De seguida chegava João Almeida com um fabuloso 4º registo, a apenas 41segundos do tempo de Ganna. Pello Bilbao era o próximo a chegar, terminando a 1:16 o que dava a subida de João Almeida ao 4º lugar da classificação geral! Wilco Kelderman terminava a 55 segundos e, depois, tínhamos a luta pela camisola rosa! Tao Geoghegan Hart confirmou que era o melhor contra-relogista, terminava a 58 segundos, menos 39 segundos que o até hoje camisola rosa Jai Hindley.

Contas finais, Hart vence o Giro com 39 segundos de vantagem para Hindley. Kelderman termina em 3º e João Almeida faz 4º, à frente de Pello Bilbao. Arnaud Demare leva a classificação por pontos e Ruben Guerreiro faz história para Portugal, sendo o primeiro ciclista nacional a vencer uma camisola distintiva numa Grande Volta, ganhando a camisola da montanha.



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