Tudo parecia estar a correr bem à Cynisca Cycling. Lauren Stephens venceu, no dia de ontem, a Clássica Almeria, a moral estava em alta para a pequena equipa norte-americana. No entanto, o pior estava para vir, com a UCI a vir a a público acabar com este bom ambiente. Num comunicado lançado hoje, o organismo que rege o ciclismo mundial decidiu instaurar um processo disciplinar à equipa Continental norte-americana.



Tudo isto por causa de ações fraudulentas levadas a cabo por parte de membros da Cynisca Cycling, com o objetivo de permitir a participação da equipa no Argenta Classic – 2 Districtenpijl Ekeren-Deurne. Uma equipa só pode participar numa prova se tiver um mínimo de 5 atletas e a formação americana apenas tinha viajado com 4. O insólito começa aqui! Entra em cena o diretor desportivo da equipa, Danny Van Haute. O norte-americano fez com que as ciclistas presentes (Anna Hicks, Cara O’Neil, Katherine Sarkisov e Claire Windsor) mentissem sobre o paradeiro da quinta ciclista perante o Colégio de Comissãrios, afirmando que a mesma estava presente mas doente.

Como esta desculpa não foi aceite Van Haute decidiu arriscar … e de que maneira! O diretor desportivo da Cynisca Cycling recorreu à mecânica da equipa, Moira Barrett, para se fazer passar por ciclista. A mecânica equipou-se como tal e, mantendo a história de estar doente, foi assinar o livro de ponto … de máscara. É claro que toda esta mentira foi descoberta na hora e a equipa não pôde participar na prova belga.



Conclusão, a UCI abriu um processo disciplinar por fraude e teve mau pesada. Van Haute foi suspenso de qualquer atividade de ciclismo até 31 de dezembro de 2025, Moira Barrett foi suspensa até 1 de dezembro de 2024, as atletas coniventes sofreram uma reprimenda e a Cynisca Cycling será suspensa da prova prova UCI em que esteja confirmada.

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