Apenas três dias depois do fim do Giro d’Itália, o ciclismo regresso a solo transalpino, desta vez com o Giro dell’Appennino, uma clássica bastante complicada, com 5 complicadas subidas, a última delas – Madonna della Guardia (6,9 kms a 7,9%) – a terminar a apenas 20 quilómetros da chegada a Génova.




Paul Wright, Lukas Meiler, Alessandro Monaco, Gabriele Petrelli, Kyrylo Tsarenko e Davide Baldaccini representaram as equipas Continentais na fuga do dia, um sexteto que permaneceu na frente até aos derradeiros 50 quilómetros. Já com bastante dureza ultrapassada, o pelotão era já curto e, a partir daqui, sucederam-se os ataques.

Na penúltima subida do dia, Pietravalazzara, fez-se a grande seleção no pelotão, com a Intermarché-Wanty a ter 4 ciclistas num grupo de 15. Ainda antes da entrada na subida final, Simon Clarke, Quinten Hermans, Louis Meintjes e Natnael Tesfatsion destacaram-se da concorrência, só que a vantagem era curta e nas primeiras rampas de Madonna della Guardia foram apanhados.



Meintjes estava cheio de vontade e voltou à carga, desta vez na companhia de Michel Ries. Com as diferenças pequenas, até ao final da subida, o duo recebeu a companhia de Tesfatsion, Alessandro Verre e Georg Zimmermann e, apesar de terem aberto uma vantagem de mais de 45 segundos, o grupo voltava a unir-se a 15 quilómetros do fim, depois de ultrapassada a descida.

Regressado após um problema mecânico, Zimmermann tentou surpreender, mas foi o contra-ataque do seu companheiro de equipa Meintjes a ter sucesso. À falta de sete quilómetros para a chegada, o sul-africano isolava-se na frente e, contando com Zimmermann para destabilizar a perseguição, foi ganhando segundos atrás de segundos, entrando com uma vantagem superior a 1 minuto no quilómetro final.



Meintjes teve tempo para tudo e, pela primeira vez desde 2015 e 2622 dias depois, regressou aos triunfos, conquistando o Giro dell’Appennino. Tesfatsion foi o mais rápido do grupo perseguidor, superando Zimmermann no sprint pelo 2º lugar.

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