Hamburgo recebeu mais uma prova do World Tour, a EuroEyes Cyclassics. Uma competição talhada para os sprinters e onde estes conseguiram discutir a vitória. Apesar dos muitos ataques, onde Peter Sagan foi dos ciclistas mais ativos, a maioria dos homens rápidos estavam na frente, com a excepção de Pascal Ackermann. Foi a Jumbo-Visma a preparar o lançamento do sprint mas mais uma vez, na altura certa, apareceu Michael Morkov. O campeão dinamarquês fez mais um lançamento perfeito e Elia Viviani “só” teve que terminar o trabalho de Morkov para conquistar a 3ª vitória consecutiva nesta prova e o primeiro triunfo enquanto campeão europeu. Caleb Ewan e Giacomo Nizzolo foram 2º e 3º.



Os homens rápidos da Volta a Dinamarca tiveram que esperar pelo último dia para terem uma chegada ao seu jeito. Uma etapa plana com o final em Frederiksberg viu o pelotão chegar compacto com o triunfo a sorrir ao campeão belga Tim Merlier que, com relativa facilidade, bateu Bryan Coquard e Jasper de Buyst. A chegada provocou pequenos cortes, com Edgar Pinto a chegar no primeiro grupo, em 15º. Samuel Caldeira e Gustavo Veloso, 43º e 45º, chegaram a 5 segundos, João Rodrigues foi 68º a 32 segundos e Ricardo Mestre 83º a 57.

Na geral, tudo na mesma, Niklas Larsen chegou no primeiro grupo e, aos 22 anos, conseguiu a vitória mais importante da carreira, triunfando na Volta a Dinamarca. O dinamarquês foi acompanhado no pódio por Jonas Vingegaard e Rasmus Quaade. Ao ter chegado no primeiro grupo, Edgar Pinto conseguiu subir na geral, terminando no 10º lugar, mais um top-10 para a W52/FC Porto. Samuel Caldeira foi 13º, Gustavo Veloso 14º, João Rodrigues 38º e Ricardo Mestre 84º. Por equipas, a formação portuguesa foi 3ª.



Se Elia Viviani venceu em Hamburgo, o seu irmão Attilio não quis ficar atrás. A estagiar na Cofidis, o jovem de 22 anos venceu a Schaal Sels, na Bélgica, derrotando ao sprint Timothy Dupont e Michael van Stayen. Olho, ainda, na Volta a França do Futuro, onde o equatoriano Jefferson Cepeda conseguiu a vitória na derradeira etapa que consagrou Tobias Foss como o vencedor da 56ª edição. Giovanni Aleotti e Ilan van Wilder completaram o pódio. Gonçalo Carvalho foi 48º, Jorge Magalhães 69º e Guilherme Mota 71º.



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