108 ciclistas partiram para esta última etapa da Volta ao Alentejo, uma longa ligação entre Nisa e Évora com o habitual final marcado para a Praça do Giraldo. Início rápido de etapa, que até ao quilómetro 27, a montanha em Alter do Chão, se focou na classificação da montanha, com Luís Gomes a defender com sucesso a liderança do seu colega Francisco Guerreiro. O pelotão seguiu compacto até ao km 50, quando Mathias Bregnhoj, Venceslau Fernandes e Edgar Curto ganharam alguma vantagem.

A diferença chegou a ter superior a 5 minutos, trabalhavam no pelotão a equipa do líder, a Caja Rural, a Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua, de Leangel Linarez, e mais tarde também a ABTF-Betão-Feirense de Fábio Costa se juntou à perseguição. Dentro dos 40 kms finais a Óbidos tentou algo diferente, quando a diferença para a frente era já inferior a 2 minutos saltaram do pelotão Diogo Pinto e Mark Kryuchkov, que fizeram a ligação à fuga original. A equipa suíça também foi ajudando na frente do grupo principal, no entanto havia algum perigo à entrada dos últimos 10 kms, com a distância a cifrar-se em 1 minuto.




Foi tudo muito apertado e só mesmo à entrada do último quilómetro os fugitivos foram alcançados para dar lugar ao habitual sprint em subida e em empedrado, um clássico alentejano. E depois de alguns segundos lugares foi mesmo o português Iuri Leitão a festejar em Évora, diante do norte-americano Scott McGill e de Luís Mendonça, da Sabgal/Anicolor. Francisco Penuela foi 5º e Eduard Prades foi 6º na etapa e, desta forma, o veterano da Caja Rural manteve a diferença de 4 segundos para o venezuelano da Rádio Popular-Paredes-Boavista.

Abner Gonzalez manteve o 3º lugar por pouco face a Scott McGill. Iuri Leitão confirmou com este triunfo a vitória na classificação por pontos, Francisco Guerreiro levou a montanha e Sergi Dardar foi o melhor jovem. A Caja Rural conseguiu tirar a classificação colectiva à Efapel nesta última etapa.

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