Mais um dia de muita montanha na Vuelta a Andalucia, com uma das jornadas mais duras da competição. Etapa muito curta, apenas 125 quilómetros, feita a alta velocidade e que viu um fuga de 18 elementos sair para a frente de corrida. Entre os elementos da frente estavam Nelson Oliveira, Angel Madrazo, Sonny Colbrelli, Floris de Tier e Damien Gaudin.



Sabendo que hoje era um dia decisivo para a classificação geral, a Bahrain-McLaren assumiu as despesas de corrida, perseguindo a fuga durante todo o dia, alcançando-a já em plena subida para El Purche, onde o Floris de Tier foi o derradeiro elemento da escapada a ser caçado.

Depois de muito trabalho da equipa árabe foi Jakob Fuglsang a abrir as hostilidades, à falta de 24,5 quilómetros da chegada. O ataque do camisola amarela rebentou, por completo, o que restava do pelotão. Apenas Mikel Landa, Brandon McNulty, Jack Haig e Ion Izagirre restavam no grupo perseguidor, conseguindo, pouco depois, fazer a ponte para o dinamarquês.

Por várias vezes Fuglsang acelerou, deixando Izagirre para trás e, já bem perto do topo de El Purche, foi Jack Haig a mexer, deixando, também, McNulty. Haig, Landa e Fuglsang passaram na frente com 30 segundos de vantagem para o grupo perseguidor, constituído por McNulty e Izagirre. Os restantes já estavam muito longe.



Uma longa descida antecedeu o final em Granada. Já dentro do quilómetro final Haig foi o primeiro a tentar, seguiu-se Fuglsang e foi Landa a entrar na frente na reta da meta. O basco lançou o sprint, Fuglsang estava na sua roda e parecia bem encaminhado para a vitória mas de trás vinha Haig, que com uma ponta final impressionante, ultrapassou os dois para conquistar o triunfo. McNulty e Izagirre chegaram a 27 segundos, com o principal grupo perseguidor a chegar a 1:14, liderado por Dylan Teuns. Jakob Fuglsang segue na liderança antes do contra-relógio final.

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