A derradeira etapa da Vuelta começou a um ritmo muito lento, em modo festa, com os ciclistas a terem tempo para festejar as suas conquistas e tirar algumas fotos para a posteridade. Como seria de esperar, o ritmo foi bastante baixo, com a corrida a animar só com a entrada em Madrid, a 52 quilómetros do fim.
Foi aí que Diego Rubio e Daniel Martinez se lançaram ao ataque, formando a fuga do dia a quem se tentou juntar Jonathan Lastra, mas sem sucesso. No pelotão, várias eram as equipas que passavam pela frente, não dando mais de 20 segundos de vantagem. Não só as habituais Deceuninck-QuickStep, Bora-hansgrohe e UAE Team Emirates trabalhavam, mas também a Groupama-FDJ passava pela frente.
A fuga terminou a 6700 metros do fim, mesmo à entrada da última volta em Madrid. Foi a Deceuninck-QuickStep a assumir o controlo do final, pegando na corrida a 2 quilómetros da chegada. A Trek-Segafredo ainda se tentou intrometer já no quilómetro final mas a experiência de Maximiliano Richeze foi fundamental. O campeão argentino apareceu na hora exata para lançar na perfeição Fabio Jakobsen, que sprintou para a 2ª vitória na Vuelta. Sam Bennett está fechado e quando arrancou já era tarde, terminando em 2º. A luta pelo 3º posto foi intensa, com Szymon Sajnok a levar a melhor.
Contas feitas, Primoz Roglic conquista a sua primeira Grande Volta da carreira, sendo acompanhado no pódio pelo campeão do Mundo Alejandro Valverde e pelo vencedor da juventude Tadej Pogacar. O esloveno da Jumbo-Visma também venceu a classificação por pontos, Geoffrey Bouchard ganhou a montanha e Miguel Angel Lopez foi o super-combativo. Por equipas, ganhou a Movistar. Ruben Guerreiro foi 17º, Nelson Oliveira 46º, Ricardo Vilela 105º e Nuno Bico 153º.