A Trek-Segafredo anunciou esta Segunda-Feira que suspendeu com efeito imediato o ciclista colombiano Jarlinson Pantano, depois do corredor de 30 anos acusar positivo a Eritropoetina (EPO) num controlo realizado fora de competição, dia 26 de Fevereiro.
Jarlinson Pantano estava na Trek-Segafredo desde 2017 e tinha no calendário participações no Giro e no Tour este ano. Um excelente sub-23 na altura, entrou na Team Colombia em 2012. Depois de uma boa participação no Giro, foi para a IAM Cycling em 2015, onde despontou, fez top 10 no Tour Down Under e top 20 no Tour em 2015 e depois em 2016 ganhou mesmo uma tirada na Grand Boucle e foi 4º na Volta a Suiça.
Em 2017 entrou na Trek-Segafredo, com o intuito de ser um dos gregários de luxo para Alberto Contador, só que o rendimento foi baixando, de mediano em 2017 passou para mau em 2018 e esta época mal tinha aparecido.
Principalmente a partir do início desta década os ciclistas colombianos irromperam na Europa, deslumbrando na montanha (e mesmo ocasionalmente nos sprints). Actualmente são mais de 1 dezena de corredores em equipas de World Tour e 6 deles estão mesmo no top 100 Mundial do Ranking UCI (Miguel Angel Lopez, Egan Bernal, Nairo Quintana, Rigoberto Uran, Fernando Gaviria e Daniel Martinez). A próxima geração está aí a bater à porta (Sergio Higuita, Ivan Sosa, Alvaro Hodeg), parece haver sustentabilidade neste crescimento, ciclistas que cresceram em altitude e que parece que nasceram em cima da bicicleta.
No entanto, há outro lado, um lado negro deste crescimento. Este é o 3º caso de doping de um corredor colombiano em menos de 1 ano. No ano passado Fabien Puerta, campeão olímpico na Pista acusou positivo e na semana passada o jovem de 22 anos Wilmar Paredes viu o seu contrato terminado com a Manzana Postobon após controlar positivo, também a EPO, no dia 27 de Fevereiro, igualmente num controlo fora de competição.