Dia final do Tirreno-Adriático, uma etapa sem grandes dificuldades, o seu início era a parte mais sinuosa mas não deveria impedir uma chegada ao sprint em San Benedetto del Tronto. Ainda nos primeiros quilómetros, Samuele Zoccarato, Lorenzo Fortunato, Nans Peters, Mikkel Honoré, Bruno Armirail, Valentin Ferron, Henri Vandenabeele e Arthur Kluckers saltaram do pelotão para formar a fuga do dia.
No pelotão, Jayco AlUla, Soudal-QuickStep e Alpecin-Deceuninck dividiam os trabalhos na perseguição, impedindo a fuga de ter qualquer sonho em relação à vitória em etapa. Já com Jumbo-Visma e Bahrain-Victorious também a ajudar, a fuga teve o seu fim, mas a apenas 3200 metros da chegada.
Com muitas curvas e contra-curvas nenhum comboio se conseguiu organizar no quilómetro final. Mathieu van der Poel apareceu na frente, fez o seu trabalho, depois foi a vez de Davide Ballerini, só que na roda do ciclista da Soudal-QuickStep não estava o seu sprinter Fabio Jakobsen mas sim Jasper Philipsen que, com um sprint muito forte, pedalou para o triunfo, tendo tempo para controlar a apoximação final de Dylan Groenewegen. O pódio da etapa ficou fechado com Alberto Dainese.
Primoz Roglic teveu m dia tranquilo, tal como os restantes homens da classificação geral, e sagrou-se o vencedor final do Tirreno-Adriático, pela segunda vez na carreira. João Almeida e Tao Geoghegan Hart completaram o pódio. A enorme exibição de Roglic valeu-lhe, também, as classificações por pontos e da montanha. João Almeida venceu a juventude.