11ª etapa da Volta a França, os ciclistas cada vez mais perto de chegar a Paris, não sem antes terem de cumprir uma jornada nervosa pelo vento e uma janela de oportunidades para os sprinters. Por isso mesmo quando Daniel Oss, Andrey Amador e Matis Louvel atacaram o pelotão reagiu com relativa rapidez, com a Alpecin e a Quick-Step ao comando, alternando ainda com a Lotto-Dstny e a Jayco. O perigo de cortes fazia com que quase todas as equipas da geral povoassem a frente do grupo e também devido a isso a vantagem do trio dianteiro nunca cresceu muito.

Primeiro Matis Louvel e depois Andrey Amador deixaram de seguir Daniel Oss, ficando o corredor da TotalEnergies sozinho na frente sempre com menos de 1 minuto sobre um pelotão liderado em grande parte pelas equipas da geral. O italiano foi alcançado já dentro dos 15 kms finais e continuava uma luta muito grande pelo posicionamento, a estrada estava molhada, havia algum vento e a estrada era bem estreita. A Jumbo-Visma entrou a todo o gás nos 5000 metros finais e isso esticou imenso o pelotão.




No quilómetro final não houve qualquer controlo possível, os pequenos comboios apenas constituídos por sprinter e lançador iam-se ultrapassando mutuamente, acabou por ser Alexander Kristoff a lançar o sprint da frente, rapidamente ultrapassado por Dylan Groenewegen. Só que novamente com um posicionamento quase imaculado e umas pernas incríveis vinha Jasper Philipsen, que acelerou para a quarta vitória neste Tour, só foi batido por Mads Pedersen num final em subida. Groenewegen ainda foi 2º e Phil Bauhaus fechou no 3º posto, diante de Bryan Coquard. Os ciclistas da classificação geral terminaram todos com o mesmo tempo e Jonas Vingegaard continua com a camisola amarela.

By admin