A segunda etapa da Volta a Turquia trazia as primeiras dificuldades, incluindo uma longa subida de 12 kms já na segunda metade da etapa que podia afastar alguns sprinters da luta. Artur Sowinski e Matteo Amella mostraram ser os mais fortes de uma fuga inicial de 5 que se começou a dividir na subida mais longa do dia. A Alpecin-Deceuninck controlou com um ritmo que fosse suficiente para manter os fugitivos debaixo de olho e impedir que Jasper Philipsen ficasse para trás. Já a Green Project-Bardiani CSF tinha outras ideias, ainda forçou o ritmo mas sem consequências evidentes. UAE Team Emirates e BORA-hansgrohe atacaram mas também sem efeitos práticos.

Etapa tranquila, a Alpecin-Deceuninck levou o pelotão ao seu ritmo e, a 15 quilómetros do fim, o pelotão estava, novamente, compacto. O ritmo abrandou durante alguns quilómetros e, quando o terreno voltou a inclinar seguiram-se diversos ataques. Jay Vine, Finn Fisher-Black, Florian Lipowitz e Anton Palzer foram alguns dos ciclistas que atacaram nas curtas subidas existentes no entanto o pelotão estava todo unido no quilómetro final. Os últimos 1000 metros eram em ligeira subida, o que poderia dificultar a vida dos sprinters.



Tal como ontem, a Alpecin-Deceuninck dominou o final, trazendo Jasper Philipsen muito bem colocado. Já com uma inclinação mais pronunciada, Cees Bol tentou surpreender. O neerlandês arrancou de longe, rapidamente ganhou algum espaço e Philipsen viu-se obrigado a responder. O belga chegou a estar a algumas bicicletas de distância só que, com uma ponta final muito forte apanhou Bol e ultrapassou-o nos metros finais para conquistar novo triunfo. Segunda vitória consecutiva na Volta a Turquia e 17ª na temporada, igualando Tadej Pogacar. Philipsen e Bol fizeram um sprint tão forte que chegaram com 1 segundo de vantagem para o restante pelotão, onde Luca Colnaghi foi 3º.

By admin