A primeira etapa em linha da Vuelta foi relativamente calma, com o pelotão todo atento aos temidos ventos laterais. Apenas 3 ciclistas, todos de equipas Profissionais Continentais espanholas, foram para a fuga, sendo eles Mikel Xabier Azparren, Sergio Martin e Diego Rubio. A diferença chegou aos 4 minutos, com as equipas dos sprinters, nomeadamente a Groupama-FDJ e a Deceuninck-Quick Step, a dedicarem-se à perseguição.
O último resistente da escapada foi Diego Rubio, apanhado mesmo antes do último sprint intermédio, que também tinha bonificações. Aí foi Fabio Jakobsen a passar à frente de Alex Aranburu, o espanhol queria aproximar-se da liderança de Primoz Roglic. A velocidade foi aumentando, bem como a tensão devido à luta pelo posicionamento e a 4,2 kms da meta houve uma queda colectiva a meio do pelotão.
À entrada dos 2 kms finais as equipas dos principais sprinters apareceram na frente, com a Alpecin-Fenix e a Deceuninck-Quick Step muito bem. A UAE Team Emirates teve de recuperar e a Groupama-FDJ não conseguiu fazer isso, foi Matteo Trentin a lançar Juan Molano na frente, só que o colombiano não conseguiu aguentar a liderança nos últimos 150 metros. Foi Jasper Philipsen a lançar a bicicleta na altura certa para superar Fabio Jakobsen e Michael Matthews.
Rui Oliveira foi 71º e Nelson Oliveira terminou em 153º. Dos ciclistas da classificação geral nota para a perda de tempo de Adam Yates, Jack Haig, Mark Padun, Hugh Carthy, Lucas Hamilton e David de la Cruz.