Após um dia de pausa, o ciclismo regressou à Europa com França e Itália a terem duas clássicas para o pelotão internacional. Dia para Paris-Bourges e Gran Piemonte, provas onde se poderia esperar chegadas ao sprint, devido à orografia de ambas as competições, apesar de algumas dificuldades durante o percurso.



Em França, Jasper Philipsen, Arnaud de Lie, Arnaud Demare, Alexander Kristoff, Sam Bennett e Pascal Ackermann eram alguns dos principais nomes à partida. Com tanto interesse numa chegada massiva no pelotão, a fuga não teve qualquer hipótese de triunfo e nem ataques mais tardios de Pierre Rolland, Jonas Rutsch e Philippe Gilbert fizeram mossa. Em Bourges, tudo se decidiu ao sprint, com Jasper Philispen a ser o mais forte, um triunfo seguro à frente de Arnaud Demare e Bryan Coquard. 9ª vitória do ano para o sprinter da Alpecin-Deceuninck.

Um pouco abaixo no mapa da Europa, na região de Piemonte, Mark Cavendish, Olav Kooij, Kaden Groves, Elia Viviani e Matteo Trentin encabeçavam a lista de favoritos, numa jornada armadilhada por uma dificuldade nos 40 quilómetros finais. E que armadilha! Em Il Pilonetto, o pelotão aumentou muito o ritmo, os principais sprinters ficaram para trás, restando na frente um grupo com 40 unidades.

Intermarché-Wanty-Gobert e o Israel-Premier Tech eram as equipas mais interessadas na frente, mas atrás Jumbo-Visma, BikeExchange e INEOS chegaram a ameaçar, conseguindo reduzir a diferença de 3 minutos para 40 segundos. No entanto, à entrada dos 10 quilómetros finais, o grupo perseguidor desisitiu a entregou a vitória à frente. Pieter Serry ainda tentou surpreender mas sem sucesso.



Numa chegada técnica, e sem grandes comboios, reinou a confusão, e quem sorriu foi o espanhol Ivan Garcia Cortina. A realizar um final de época muito bom, o ciclista da Movistar vence pela primeira vez desde março de 2020, superando Matej Mohoric e um surpreendente Alexis Vuillermoz.

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