Também na Bélgica foi dia de ciclismo, com mais uma edição da clássica Scheldeprijs, muitas vezes conhecida como a prova dos sprinters dado o seu percurso totalmente plano. Por falar em sprinters, quase todos os grandes nomes estavam presentes, com Tim Merlier, Olav Kooij e Sam Bennett a serem os principais ausentes. Ceriel Desal, Ruben Apers, Bram Dissel, Vincent Hoppezak, Josh Kench, Giulio Masotto e Filippo Ridolfo colocaram as equipas secundárias na fuga do dia, mostrando os seus patrocinadores durante muitos e muitos quilómetros.



Soudal Quick-Step, Lotto Dstny, Alpecin-Deceuninck e Team DSM eram as equipas mais interessadas no pelotão, quando quiseram aceleraram o ritmo e foi já na última volta ao circuito final de Schoten, a apenas 3300 metros do fim que a fuga chegou ao final, com Desal, Apers, Dissel e Ridolfo a serem os últimos fugitivos. Aí apareceu Mathieu van der Poel, em claro trabalho para o seu sprinter de serviço Jasper Philipsen. O neerlandês fez um trabalho excelente, desligando a 2 quilómetros do fim, altura em que surgiu a Lotto Dstny.

A equipa belga estava bem posicionada, entrou na frente no quilómetro final, e até foi Jasper de Buyst a fazer o lançamento, só que Caleb Ewan não estava na roda do seu lançador. Era Jasper Philipsen quem lá estava e o belga viu-se obrigado a responder ao sprint lançado de longe por Edward Theuns. Parecia que Philipsen estava fechado, só que nos últimos 100 metros conseguiu arranjar espaço entre Theuns e as barreiras para passar e voar para uma vitória bastante confortável. Sam Welsford vinha na roda e ficou com o 2º posto, com Mark Cavendish a ser 3º, naquele que é o seu melhor resultado da temporada.



Esta é a segunda vez na carreira de Jasper Philipsen vence a Scheldeprijs, depois de o ter feito em 2021. A grande desilusão do dia acabou por ser Fabio Jakobsen, o sprinter da Soudal Quick-Step devido a um problema mecânico em pleno sprint final, terminando em 35º.

By admin