Bem tínhamos avisado na antevisão que no início de etapa iria ser de loucos e assim foi! Velocidade supersónica durante todo o dia, ataques e mais ataques sem que uma verdadeira fuga se formasse, sendo necessário esperar praticamente 60 quilómetros para que um numeroso grupo se conseguisse destacar. 26 ciclistas na frente, nenhum perigo evidente na frente para a camisola vermelha de Sepp Kuss e mais que provável vitória para a fuga. Estavam na frente, entre outros, Geraint Thomas, Filippo Ganna, Jacopo Mosca, Rudy Molard, Romain Gregoire, Andreas Kron, Jonathan Caicedo, Andrea Piccolo, Nicolas Prodhomme, Jesus Herrada, Luis Leon Sanchez, José Manuel Diaz, Eric Fagundez e Pelayo Sanchez.



Aos poucos, a vantagem da fuga foi aumentando, atingindo praticamente os 6 minutos no início da subida final, altura em que Paul Ourselin seguia isolado depois de ter atacado alguns quilómetros antes. O francês tentou a sua sorte de longe, Ganna perseguiu no grupo perseguidor e anulou a fuga a 4900 metros do fim. O ritmo do italiano era de loucos e, sozinho, Ganna destruiu a fuga, deixando-a reduzida a 10 ciclistas antes dos primeiros ataques. Foi o equatoriano Caicedo a mexer a 1600 metros, uma ofensiva que serviu para tirar o italiano da INEOS Grenadiers da frente.

Caicedo voltou à carga à entrada do quilómetro final e aí conseguiu distanciar-se do grupo que viu Thomas acelerar a 700 metros do fim, trazendo na sua roda o restante o grupo. Diferenças curtas, tudo ainda em aberto e Herrada viu a oportunidade, lançando o sprint a 300 metros, passando que nem uma flecha por Caicedo e só parando na linha de meta, celebrando o triunfo no alto de Laguna Negra. Gregoire foi 2º a 3 segundos e Kron 3º e a 8 segundos.



Entre os favoritos, a subida não era dura e não levou a grandes movimentações. Cian Uijtdebroeks foi o único a mexer, mas o sprint final no grupo dos favoritos anulou a vantagem que o belga trazia e todos os favoritos chegaram juntos a 5:50. Sepp Kuss mantém a liderança e João Almeida o 6º lugar.

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