Tirada de média montanha no Tirreno-Adriatico, com um final numa subida não muito complicada e com Wout van Aert a partir com a liderança. A etapa foi relativamente fácil de controlar, com uma fuga composta por Simone Velasco, Vincenzo Albanese, Marcus Burghardt, John Archibald, Pieter Vanspeybrouck e Simon Pellaud, alcançados já dentro dos 40 kms finais, numa altura em que Peter Sagan já não estava no pelotão.




Uma subida a cerca de 30 kms da meta mudou a configuração da corrida, com ataques de nomes sonantes como Egan Bernal, Simon Yates, João Almeida, Tim Wellens ou Mikel Landa. Tadej Pogacar escolheu não ir ao choque e acabou por ser a UAE Team Emirates a fechar o espaço. Ainda no rescaldo dessa animação toda saíram Pavel Sivakov, João Almeida, Simon Yates e Mikel Landa, que ganharam um espaço de 20 segundos.

A Jumbo-Visma, num pelotão já reduzido, tentava controlar a diferença, e acabou por ser João Almeida a bonificar 3 segundos no sprint intermédio. O quarteto entrou na subida final com 20 segundos de avanço, com a UAE Team Emirates a dar tudo por tudo para fechar o espaço. O grupo dianteiro começou a atacar-se dentro dos últimos 2 kms, João Almeida atacou à entrada do quilómetro final e abriu um espaço importante para Landa e Sivakov.




Parecia que o ciclista português ia para uma vitória incrível, mas primeiro a Astana e depois a Ineos Grenadiers aceleraram muito o ritmo e aproximaram-se de João Almeida. A 250 metros da meta Julian Alaphilippe arrancou de forma decisiva e terminou com os intentos de João Almeida, vencendo diante de Mathieu van der Poel e Wout van Aert, com o holandês a pagar o preço de uma colocação muito má.

Com isto tudo Wout van Aert manteve a liderança da corrida, diante de Alaphilippe e van der Poel, João Almeida foi 7º na etapa e subiu a 8º na geral.

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