Última oportunidade para fazer rectificações na Vuelta a Castilla y Leon e a velocidade foi elevadíssima desde o quilómetro 0, vários corredores tentaram a fuga e partir o pelotão sem sucesso e só mesmo aos 60 kms houve fuga, com Angel Madrazo, Sergio Rodriguez, Alexis Guerin, Francisco Campos, Jokin Aranburu e Rafael Silva.
No entanto a Movistar nunca permitiu a este sexteto muita vantagem, 2 minutos foi o máximo. A formação espanhola tentou partir a corrida numa contagem de 2ª categoria que estava a meio do percurso e conseguiu deixar o pelotão reduzido a 50 unidades, mas nunca o líder Davide Cimolai esteve em grandes problemas. A situação de pelotão compacto voltou a 50 kms do final.
Depois ocorreu uma situação inusitada, a organização enganou-se no percurso, falhou a passagem do segundo sprint intermédio e o pelotão foi obrigado a percorrer mais 10 quilómetros para cumprir o traçado original. Entretanto houve um reagrupamento de um lote de ciclistas atrasados.
A Efapel ainda tentou algo nos 10 kms finais, com um ataque duplo de Marcos Jurado e Antonio Angulo, só que as equipas dos sprinters foram mais fortes e aproximava-se mais uma chance para os homens rápidos. Um grupo com Marcos Jurado, Alvaro Trueba, Alexis Guerin e Txomin Juaristi ainda tentou de novo e foi apanhado nos 2000 metros finais.
O final foi muito, muito técnico e houve várias quedas, entre os acidentados estiveram Carlos Barbero e Daniele Bennati. Quem apareceu na frente na recta final com algum conforto foi Enrique Sanz, o espanhol da Euskadi-Murias que no mês de Março deixou a sua marca na Volta ao Alentejo. Sanz ganhou de forma relativamente confortável à frente de João Matias e de Jordan Parra. De realçar a presença de vários corredores portugueses/de equipas portuguesas no top 15, Oscar Pelegri foi 6º, Nelson Oliveira 9º, César Martingil 11º, Oscar Hernandez 12º e Juan Perez 15º.
Nelson Oliveira finalizou a competição no 6º posto e António Angulo, da Efapel, foi 13º, Nota ainda para a classificação da montanha que ficou para Bruno Silva.