Longa etapa na Volta a Portugal, com o pelotão a descer até ao sul do país. Debaixo de muito calor os ciclistas saíram de Sines e mal se deu o tiro de partida formou-se a fuga do dia. Pelo terceiro dia consecutivo, Wesley Mol estava na frente, hoje na companhia de Lars Quaedvlieg e Nuno Meireles. Apenas 3 ciclistas na frente, com Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua e Caja Rural, a deixarem a escapada ganhar uma vantagem de 10 minutos, nenhum dos elementos perigava a liderança de Leangel Linarez.

Nos 60 kms finais a diferença começou a cair a pique não obstante a luta dada pelo trio dianteiro, foi principalmente a Caja Rural a fazer esta aceleração mais brusca e que na contagem de montanha de 4ª categoria deixou logo alguns corredores para trás. Na entrada na última dificuldade Daniel Dias mostrou mesmo que não era o dia dele, o camisola branca teve o 3º problema mecânico do dia e apesar da ajuda de 2 colegas não conseguiu recolar à frente, este último problema surgiu na pior altura possível.




O ritmo foi louco nesta contagem de montanha, na fuga Nuno Meireles tentava tudo para sobreviver enquanto os sprinters deslocavam, primeiro Martingil, depois Babor e até o camisola amarela Leangel Linarez. Hélder Gonçalves tentou a sua sorte e foi ele que apanhou primeiro Meireles, sendo apenas alcançado mesmo antes do topo. A descida para Loulé foi feita a um ritmo alucinante, ninguém se conseguiu destacar e era difícil ultrapassar àquela velocidade.

Quem iniciou o sprint nos primeiros lugares aí terminou a etapa, a grande disputa foi entre Oscar Pelegri que atacou primeiro e João Matias, que vinha na roda certa e que ultrapassou o espanhol nos últimos 100 metros para somar a 3ª vitória consecutiva para a Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua, depois de 2 triunfos de Leangel Linarez. Pelegri aguentou o 2º lugar enquanto Luís Mendonça pecou na colocação e ficou em 3º, diante de Andoni Lopez de Abetxuko e Francisco Campos. Desta forma há trocas em 2 classificações, Rafael Reis recupera a camisola amarela e é o espanhol Pablo Garcia, da Bai/Sicasal/Petro de Luanda que ficou com a camisola branca depois do infortúnio de Daniel Dias.

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