Em mais um Domingo de ciclismo em Portugal o pelotão nacional cumpriu 150 kms entre Barroselas e Viana do Castelo, num traçado bem duro repleto de empedrado, dificuldades montanhosas e estradas de terra. Depois de alguns quilómetros de luta entre os atacantes destacaram-se Nuno Meireles, do Aviludo-Louletano, e Bruno Silva, da Tavfer/Mortágua/Ovos Matinados, que dispuseram de uma agradável vantagem e distribuíram entre eles as classificações secundárias.




Bruno Silva triunfou nas metas volantes com 11 pontos e Nuno Meireles na montanha com 18 pontos, com a Efapel Cycling a forçar o ritmo no pelotão, assumindo a corrida. Com a entrada no paralelo e no sterrato surgiram os ataques no grupo principal e definiu-se o grupo que iria disputar o triunfo: Joaquim Silva, José Gonçalves, Aleksandr Grigorev e César Fonte, a correr em casa. Este movimento era do interesse da W52-FC Porto e da Efapel Cycling, que marcaram os ataques no grupo perseguidor, que não tinha mais de 10 elementos.

Depois de muitos lugares de destaque, finalmente a Efapel Cycling, estrutura criada em 2022 e chefiada por José Azevedo, conseguiu “abrir o ketchup” e ganhar em 2022. Tudo porque depois de um sólido trabalho colectivo Joaquim Silva destacou-se em Viana do Castelo e triunfou em solitário, diante de César Fonte, e do vencedor do ano passado Aleksandr Grigorev, que chegaram a 14 e 23 segundos do vencedor, respectivamente.

Joaquim Silva confirmou as boas indicações que já tinha deixado na Volta ao Alentejo (9º) e na Clássica Aldeias de Xisto (5º apesar de um problema mecânico na parte final), numa prestação dominadora por parte da Efapel Cycling, que também teve Rafael Silva no 6º lugar, Tiago Antunes foi 9º, Henrique Casimiro 13º e Francisco Guerreiro o melhor sub-23 no 14º posto, ao todo 5 elementos no top 15. A W52-FC Porto teve o 4º, 5º e 7º (José Gonçalves, Daniel Mestre e Ricardo Vilela), mas não conseguiu subir ao pódio.



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