Dia muito importante nas decisões da Volta a Portugal. Após um início rápido, um grupo de 14 elementos a escapar. José Neves, Angel Madrazo, Sergio Martin, Matis Louvel, Christophe Noppe, César Martingil, João Matias, Rafael Reis, Gonçalo Amado, Bruno Silva, Luís Gomes, Gaspar Gonçalves, Pedro Pinto e Hugo Nunes eram a fuga do dia, num grupo à qual a W52-FC Porto nunca deu muita vantagem.
Depois das Penhas Douradas, saíam do pelotão Hector Saez, Cristian Rodriguez e Pedro Miguel Lopes, grupo esse que chegava à frente na chegada à Covilhã. Nas primeiras rampas da Torre, Cristian Rodriguez ficava sozinho na frente, com pouco mais de 2 minutos de vantagem, sempre no controlo da W52-FC Porto.
Nos primeiros quilómetros, César Fonte abriu as hostilidades, fazendo o primeiro ataque no pelotão, seguindo-se António Carvalho. Estes ataques prepararam a ofensiva de Joni Brandão, a 15 quilómetros da chegada, que passou rapidamente pelo seu companheiro de equipa.
Vendo que a sua movimentação não iria long devido ao controlo apertado da W52-FC Porto, Joni Brandão esperou pelo grupo dos favoritos, levando a novo ataque de António Carvalho, que, novamente, não teve muito sucesso.
João Rodrigues fez um trabalho fenomenal quase durante toda a subida e, a 2 quilómetros da chegada ainda foi capaz de fechar os ataques de Luís Fernandes e Joni Brandão. O homem da Rádio Popular/Boavista voltou à carga pouco depois, apanhando e, ultrapassando, finalmente Cristian Rodriguez, que fez uma etapa de grande nível.
O quilómetro final foi recheado de ataques, com Amaro Antunes e João Benta a tentarem a sua sorte. Debaixo de um nevoeiro cerrado, o sprint pela vitória fez-se a 4, com Amaro Antunes, Joni Brandão, Frederico Figueiredo e Gustavo Veloso. O ciclista da Efapel arrancou muito forte, conseguiu, logo uma pequena vantagem, vantagem essa que foi suficiente para vencer no Alto da Torre. Joni Brandão chegava com um corte de 2 segundos para Frederico Figueiredo e Amaro Antunes, que manteve a camisola amarela.