A última etapa plana deste Giro começou cheia de polémica. Devido à enorme extensão da mesma e o facto da chuva que se iria fazer durante o dia, várias equipas recusavam-se a partir, com Lotto Soudal e AG2R La Mondiale a estarem entre estas. Formações como a INEOS Grenadiers e a Bora-Hansgrohe queriam ir para a estrada e fazer os 258 quilómetros no entanto ou estavam todas a favor ou era necessário encontrar outra solução. A solução de recurso foi fazer mais de 100 kms dentro dos carros e autocarros da equipa, com a etapa a começar, oficialmente, à falta de 124,5 quilómetros para o final. Quem não ficou nada satisfeito com tudo isto foi o organizador do Giro, Mauro Vegni que disse “que alguém iria pagar por esta situação”.
O checo da CCC entrou com 30 segundos nos 20 quilómetros finais, vantagem essa que foi mantendo com o passar dos quilómetros. Atrás, o grupo perseguidor ia-se reduzindo, ao contrário da diferença para Cerny. Este entrou com 20 segundos no quilómetro final, vantagem mais que suficiente para conseguir a vitória mais importante da sua carreira! Victor Campenaerts era 2º a 18 segundos, com Jacopo Mosca a ganhar o sprint pelo 3º lugar, a 26 segundos. O pelotão chegou, tranquilamente, a mais de 11 minutos, com Wilco Kelderman a manter a liderança do Giro.