O nível de dificuldade do Tour of Antalya continuou a subir e este sábado trouxe a etapa rainha da competição. Etapa de alta montanha, com duas subidas de segunda categoria a anteceder a chegada em alto de primeira categoria em Tahtali (6,9 kms a 9,1%). E hoje tivemos, na Turquia, o que costumamos apelidar de “saída à portuguesa”, num terreno tortuoso houve imensos ataques, várias equipas queriam jogar as suas cartas com ciclistas que ainda estavam relativamente próximos na classificação geral, também por isso ocorreram mais alguns abandonos, de ciclistas que também ficaram para trás muito cedo.

Depois desta batalha a céu aberto ficaram na frente Cyrus Monk, Alessandro Monaco, Axel Huens, Mengis Petros e Lukas Meiler e rondaram sempre os 2/3 minutos de vantagem para o pelotão. Foi um grupo principal já algo reduzido que atacou a subida final, que tinha uns últimos 3 quilómetros verdadeiramente terríveis. Os últimos sobreviventes da fuga foram aqueles que também mais perigo traziam para a geral, Monk e Huens foram alcançados já nas primeiras rampas da chegada em alto.



Ao contrário do que Lotte Kopecky fez em Jebel Hafeet, Matevz Govekar mostrou que a subida de hoje era demais para o possante corpo do esloveno. Num grupo já bem reduzido foi o jovem italiano Davide Piganzoli a arriscar a cerca de 3 kms da meta. O jovem corredor transalpino conquistou a primeira vitória da Polti-Kometa em 2024 num pódio completo “tricolor”, com Alessandro Pinarello no 2º lugar e Edoardo Zambanini no 3º posto. O melhor elemento da Sabgal-Anicolor foi Frederico Figueiredo, que concluiu a etapa no 10 lugar a 36 segundos do vencedor, enquanto Mathias Bregnhoj e Duarte Domingues concluíram a 1:37.

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