Foto: Cor Vos

Lido di Camaiore recebeu a partida da 59ª edição do Tirreno-Adriático. Do lado do mar Tirreno, os ciclistas começaram a sair para a estrada às 11h35 hora de Portugal Continental, com Alex Tolio a ser o primeiro a fazê-lo. Nos primeiros ciclistas a realizar o seu esforço estavam Jonas Vingegaard, Kevin Vauquelin e Soren Waerenskjold, com todos eles a passarem pelo melhor registo. O gigante norueguês foi o que prevaleceu mais tempo no hot seat parando o relógio em 11:39. Estávamos, ainda, na primeira hora de contra-relógio e estes já eram registo muito importantes, como se viria a comprovar.



Os atletas foram chegando e ninguém se aproximava de Waerenskjold. Foi preciso esperar quase duas horas por um novo melhor tempo … e que tempo! Juan Ayuso já vinha a surpreender no intermédio, com um registo igual ao de Waerenskjold mas a segunda parte foi fabulosa, terminando com 11:24, menos 15 segundos que o ciclista da Uno-X Mobility. Logo de seguida, Josef Cerny ficava a 14 segundos e, pouco depois, Jonathan Milan a 12.

Antonio Tiberi e Romain Gregoire conseguiram colocar-se no top-10 provisório mas só um ciclista poderia retirar a vitória a Juan Ayuso. Falamos do campeão italiano Filippo Ganna, um dos últimos ciclistas a partir. No intermédio, o transalpino perdia 2 segundos para Ayuso, recuperou na segunda metade do percurso mas não o suficiente, terminando o percurso em 11:25, 1 segundo pior! Mais ninguém perigou Ayuso que, desta forma, vencia a etapa e era o primeiro líder do Tirreno-Adriático. Nelson Oliveira fechou o top-20 da etapa, terminando a 27 segundos.



Olhando para as contas da geral, o espanhol da UAE Team Emirates ganhou 22 segundos a Vingegaard, 24 a Jai Hindley, 27 a Daniel Martinez, 30 a Ben O’Connor, 31 a Damiano Caruso, 35 para Tao Hart, 38 para Enric Mas, 1:06 para Richar Carapaz. Diferenças enormes feitas em apenas 10 quilómetros!

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