Dia relativamente tranquilo nesta Volta a Espanha, sabendo que as equipas dos sprinters iriam pegar no pelotão apenas 2 ciclistas se aventuraram na frente da corrida, Jetse Bol e Abel Balderstone, precisamente de 2 formações convidadas pela organização. Este duo nunca teve uma grande vantagem e nunca deu muito trabalho ao pelotão, principalmente liderado pela Alpecin-Deceuninck.
Alcançados a cerca de 40 kms da meta, deu para o grupo principal disputar os pontos e as bonificações do sprint intermédio, onde Kaden Groves cimentou a liderança da classificação por pontos e Primoz Roglic aproveitou para tirar 4 segundos à concorrência.
Seguiu-se a habitual confusão do sprint final, até aos 3 kms para a meta, um grupo essencialmente liderado pelas equipas dos líderes, a partir daí com as equipas dos sprinters a controlar as operações. Como a fuga não tinha dado muito trabalho, a Alpecin-Deceuninck ainda tinha recursos para um comboio bem poderoso, que dominou até aos 500 metros finais. Foi aí que surgiu Rui Oliveira, fortíssimo, trazendo Juan Molano na sua roda. Abriu espaço para Boy van Poppel e Kaden Groves, que inclusivamente desencaixou o pé do pedal após toque com o seu lançador.
Juan Molano só teve de concretizar um lançamento perfeito (e que tinha de ser feito desta forma porque a UAE vem com pensamento na geral, não resultou noutras chegadas, foi exímio nesta), com Groves a recuperar de forma incrível para 2º e Poppel a fazer 3º. Na geral de realçar o ganho de 4 segundos de Roglic face aos rivais.