As etapas em linha do Tirreno-Adriatico começaram com uma fuga composta por ciclistas habituados a correr de forma agressiva, com Markel Irizar, Stepan Kurianov, Natnael Berhane, Mirco Maestri e Sebastian Schonberger. O quinteto foi disputando sprints intermédios e contagens de montanha, entrando nos últimos 22 kms com cerca de 1:30, foi a Mitchelton-Scott que assumiu a maior parte das despesas de perseguição.
Apesar de ter trabalhado imenso foi a equipa australiana a forçar o ritmo no início da subida, reduzindo a dimensão do pelotão. Daniel Oss ainda lançou um ataque tímido, mas foi a Astana a partir por completo a corrida a 4 kms da meta. Jakob Fuglsang abriu o caminho para Alexey Lutsenko jogar as suas cartas. Primoz Roglic respondeu, muito atento, e até contra atacou pouco depois.
Formou-se um grupo muito pequeno na frente, com vários ciclistas da geral a mexer, no entanto a corrida acabaria por se juntar à entrada do último quilómetro e um sprint em grupo restrito era uma certeza. Greg van Avermaet e Julian Alaphilippe aproveitaram o movimento de um ciclista da Gazprom-Rusvelo para se colocarem na perfeição. No duelo final, o francês foi claramente o mais forte, até teve tempo para olhar para trás e festejar, à frente do belga da CCC Team e de Alberto Bettiol, da EF Education First. O dia foi de festa na família Yates, Simon ganhou no Paris-Nice e Adam subiu à liderança em Itália.
Os ciclistas portugueses tiveram uma excelente prestação, 3 deles terminaram no grupo restrito da frente, com Rui Costa em 23º, Ruben Guerreiro em 27º e José Gonçalves em 33º. Nelson Oliveira foi 41º, a menos de 1 minuto do vencedor.