A segunda etapa do Criterium du Dauphine voltava a trazer um dia rompe-pernas, com um terreno bastante ondulante, a fazer lembrar a etapa de ontem, o que voltava a deixar boas oportunidades para a fuga. A escapada era bastante forte, não só com trepadores mas também roladores interessantes, o que fez com que Jumbo-Visma e Soudal QuickStep não deixasse esta ganhar mais de 2 minutos de vantagem. Estavam na frente Kenny Elissonde, Pierre Latour, Victor Campenaerts, Nans Peters, Jonas Gregaard, Andrea Piccolo e o líder da montanha Donavan Grondin.

O final da etapa era feito em circuito e logo na primeira volta Grondin ficava para trás devido a cãibras. Aos poucos, a fuga ia-se dividindo, com Campenaerts a atacar a 29 quilómetros do fim, ficando na frente com Elissonde, e sendo os derradeiros resistentes do dia, apanhados a 10 quilómetros do fim, na última ascensão ao Côte des Guêtes. Tobias Bayer foi o fugitivo que se seguiu, o jovem austríaco andou alguns quilómetros destacados mas o pelotão não permitiu surpresas. Harry Sweeny também tentou a sua sorte mas o pelotão não deu hipóteses e tudo se decidiu ao sprint.



Tal como ontem, Jonas Vingegaard voltou a fazer um trabalho excelente, foi um lançador de luxo para Christophe Laporte. Richard Carapaz arrancou de longe, tentando surpreender, e quem lhe agarrou a roda foi Julian Alaphilippe que, no momento certo, saltou para a frente para conquistar o triunfo muito importate, uma vitória clara e autoritária. Carapaz ainda foi 2º, milimetricamente à frente de Natnael Tesfatsion. Laporte reagiu tarde, não teve a explosão de ontem, e foi apenas 4º. Apesar de tudo, o francês da Jumbo-Visma continua líder do Dauphiné, empatado em tempo com Alaphilippe.

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