Depois de vários dias repletos de incidentes e nervosismo, hoje a etapa foi o paraíso dos sprinters e o que grande parte do pelotão estava a desejar. Uma fuga de 3 elementos com Eduardo Sepulveda, Ander Okamika e David Gonzalez estabeleceu-se logo após o tiro de partida e o pelotão essencialmente liderado pela Alpecin-Deceuninck nunca permitiu grandes veleidades, até para não terem de acelerar nas subidas mais à frente.

Mais tarde também a DSM mostrou intenções de ganhar a etapa com Alberto Dainese, mas estava tudo controlado, a diferença cifrava-se em 20 segundos depois das 2 subidas e praticamente ninguém tinha ficado para trás. Sepulveda ficou para trás assim que o objectivo dos pontos da montanha foi cumprido, Okamika e Gonzalez foram apanhados pouco depois do sprint intermédio a 21 kms da meta.




Tudo parecia tranquilo até que a 4 kms da meta uma queda afectou grande parte do pelotão, de nomes mais sonantes Bryan Coquard e Santiago Buitrago ficaram no chão. Nenhuma equipa conseguiu controlar propriamente o final, era a Alpecin que mais povoava a frente do pelotão, mas sem grande organização.

Marijn van den Berg arriscou na última curva e deu-se mal, entrou rápido demais e acabou por cair. Juan Molano aproveitou para atacar e até ganhou alguns metros de vantagem para Kaden Groves, só que o australiano fez um sprint perfeito, controlou muito bem a distância para a meta e ultrapassou o colombiano nos 50 metros finais. Molano ainda foi 2º e o pódio ficou completo pelo belga Edward Theuns.

Remco Evenepoel manteve a liderança da classificação geral e graças ao seu bom posicionamento até ganhou alguns segundos a muitos rivais. Contas feitas o belga, Vlasov, Vingegaard e Mas ganharam 4 segundos à concorrência. Entre os portugueses Nelson Oliveira foi o melhor no 15º posto e João Almeida terminou em 39º, na classificação geral João Almeida está agora em 11º, aproveitou para ultrapassar Santiago Buitrago e Wilco Kelderman.

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