Primeiro dia de maior dificuldade no Giro 2022, uma etapa de loucos devido à intenção de mais de grande parte do pelotão querer estar na fuga do dia. Ataques e mais ataques durante quase 70 quilómetros, com Wout Poels, Mathieu van der Poel e Davide Formolo a serem dos mais inconformados.



Foi já na segunda ascensão do dia, para o Monte Sirino, que se formou a fuga. Após muita batalha, Wout Poels, Davide Villella, Diego Camargo, Tom Dumoulin, Koen Bouwman, Bauke Mollema e Davide Formolo conseguiram quebrar a resistência do pelotão. Mesmo com Mollema na frente, a Trek-Segafredo assumiu a perseguição no pelotão, mantendo a diferença a rondar os 5 minutos.

A corrida manteve-se estável até às derradeira subida categorizada do dia, sendo apenas de destacar a quebra de Poels na frente. Os ataques foram muitos, Formolo chegou a estar isolado no entanto no topo da subida estavam na frente o italiano, Mollema, Bouwman e Dumoulin. Dumoulin sentia dificuldades sempre que havia um ataque pelo que, a certo momento, decidiu deixar tudo na estrada pelo seu companheiro Bouwman.




Até à chegada, Dumoulin fez um precioso trabalho e, no sprint final, Bouwman concluiu na perfeição, dando a vitória à Jumbo-Visma, para além de subir à liderança da montanha. Mollema foi 2° e Formolo 3°. No pelotão, e apesar do aumentar de ritmo da Ineos Grenadiers não houve quebras, com os favoritos a chegarem juntos a 2:59 liderados por Lennard Kamna. João Almeida foi 8° e manteve o 7° posto. A geral continua a ser liderada por Juan Pedro Lopez.

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