Um esforço curto, de apenas 10700 metros, com os últimos 1750 metros bem exigentes, a rondar os 7,5% de inclinação foi o palco de todas as decisões da Etoile de Bèsseges. Com um contra-relógio tão peculiar, não só os especialistas se intrometeram na luta pela vitória.



Christophe Laporte foi o último a partir para a estrada, por ser o líder da prova, e talvez tendo referência de todos os ciclistas conseguiu gerir o seu esforço de forma perfeita. Longe de ser um especial em contra-relógio mas defendendo-se muito bem nestas curtas distâncias, o ciclista da Cofidis foi o mais rápido em Alès, demorando 15:32.

O campeão sueco da especialidade, Tobias Ludvigsson, também demorou 15:32 a completaram o percurso, no entanto foi mais lento 48 centésimos de segundo e essa fração de segundo foi fatal para o ciclista da Groupama-FDJ perder a etapa. Num contra-relógio muito renhido, o 3º lugar do pódio também foi decidido aos centésimos. O belga Jimmy Janssens ficou a 13 segundos de Laporte e bateu Bauke Mollema por apenas 33 centésimos.



Dentro do top 10 houve de tudo, o que mostra a dificuldade de prever um vencedor: ciclistas completos, como Bauke Mollema, Valentin Madouas e Eliot Lietaer, homens de clássicas, casos de Sep Vanmarcke e Sebastian Langeveld, e contra-relogistas puros, como Yoann Paillot e Fabio Felline.

Na classificação geral, Christophe Laporte deu a machadada final. Se já era líder, a vitória na etapa de ontem carimbou o triunfo. O contra-relógio foi decisivo para a ordenação do top 10, já que Tobias Ludvigsson e Jimmy Jannsens também ficaram no pódio da geral. Laporte também ganhou os pontos, a montanha ficou para Edward Planckaert, a juventude para Valentin Madouas e, por equipas, triunfou a Groupama-FDJ.




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