Numa jornada que se avizinhava relativamente fácil, um dia para sprinters com partida de Castro Verde e chegada a Grândola, saíram para a fuga 4 corredores com vontade de conquistar os prémios intermédios, foram eles José Maria Garcia, Nuno Meireles, André Ramalho e André Santos. O pelotão não ia concedendo grandes veleidades, manteve a diferença a rondar os 2/3 minutos, numa fase inicial comandado pela Trinity Racing.

Os fugitivos iam dividindo as recompensas disponíveis, Nuno Meireles ganhou a primeira meta volante, José Maria Garcia passou na frente da segunda meta volante e André Ramalho foi o mais forte nas contagens de montanha do dia, numa fase em que André Santos já não estava escapado. Foi por volta do quilómetro 100 que as sirenes tocaram no grupo principal, a vantagem estava nos 6 minutos e era preciso fazer alguma coisa. A média rondava os 40 km/h e Nuno Meireles abdicou da presença na frente depois dos prémios de montanha, sendo que na última meta voltante do dia, em Santiago do Cacém, Orluis Aular aproveitou para somar 1 segundo de bonificação, numa fase em que a vantagem se cifrava nos 2 minutos.




Mais equipas se foram juntando e ajudando a Trinity Racing, isso levou a que se entrasse nos 10 quilómetros finais já com o pelotão compacto, preparando-se uma chegada ao sprint. Nesse cenário, e quase replicando o que foi a Volta ao Alentejo do ano passado, o mais forte foi Leangel Linarez, com o ciclista da Tavfer/Ovos Matinados/Mortágua a superar a oposição do seu compatriota Orluis Aular e de Santiago Mesa, também ele sul-americano, a representar uma equipa portuguesa, no caso a ABTF Betão Feirense.

O melhor português foi Rodrigo Caixas, no 5º posto e Luke Lamperti fechou o top 10, o que sem cortes foi o suficiente para o norte-americano conservar a camisola amarela para amanhã. Desta vez não houve quedas e portanto todos os cortes que houve no pelotão tiveram influência na classificação, o que levou a que alguns ciclistas perdessem 7 segundos para a concorrência.

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