Segunda tirada da 41ª edição da Volta ao Alentejo, uma orografia acessível interrompida pela Serra de Grândola já no último terço da etapa. Logo nos primeiros quilómetros da etapa definiu-se a fuga do dia, com Laurent Gervais, Fábio Oliveira, Julen Amezqueta e Jakub Musialik. O pelotão não quis acelerar muito na parte final e manteve a distância a rondar os 2:30, com acção da Caja Rural e da Swiss Racing Academy. Este quarteto ainda entrou na frente aquando da Serra de Grândola, tendo ficado com todos os prémios das metas volantes e foi nessa subida categorizada que tentaram a sua sorte Duarte Mixão e César Fonte.

Esta tentativa viria a ser neutralizada, bem como a escapada original e foi já Francisco Guerreiro a passar na frente no alto, com situação de pelotão compacto. A fase final da prova foi muito rápida e não obstante as várias soluções para o sprint dentro da Caja Rural foi Leangel Linarez o mais rápido em Grândola, ao bater Daniel Babor e Scott McGill, nomes muito fortes em termos de sprinters a este nível de competição, ciclistas que de resto já ganharam ao sprint na Volta a Portugal.




A Volta ao Alentejo é um dos terrenos de eleição para Leangel Linarez deixar a sua marca, já aqui havia ganho 1 etapa em 2022 e 2 jornadas em 2023, foi o 4º triunfo nesta prova. Iuri Leitão foi 4º e por isso não conseguiu ir às bonificações, sendo que logo de seguida chegaram mais elementos de equipas nacionais, o jovem João Martins fechou o top 5, seguiram-se Francisco Campos, Diogo Narciso e Rodrigo Caixas. Guillermo Thomas Silva mantém a liderança graças ao triunfo de ontem visto que em Beja houve vários cortes na chegada, Iuri Leitão lidera por pontos, Francisco Guerreiro passou a envergar a camisola da montanha e João Martins é o melhor jovem. Amanhã espera-se novo sprint em Reguengos de Monsaraz.

Foto: Podium

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