Mais um dia do Tour de Langkawi e mais uma jornada onde se previa uma chegada ao sprint. Ao contrário de outras etapas mais planas, o dia de hoje tinha uma armadilha, uma longa contagem de montanha de 2ª categoria ainda nos primeiros 50 quilómetros que poderia servir para fraturar o pelotão. Esta dificuldade levou a que não existisse fuga até à montanha, onde foi a Movistar a impor ritmo para o líder Ivan Sosa.
Foi já passada a subida de Sumpitan que se formou a fuga, um grupo muito numeroso e perigoso para o pelotão. Gianni Moscon, Lionel Taminiaux, Sylvain Moniquet, Max Kanter, Mathias Norsgaard, Julius van den Berg, Sander Armée, Hugo Toumire, Ryan Gibbons, Ander Okamik e Carter Bettles saltaram para a frente de corrida, dando muita dor de cabeça ao pelotão.
Sem ninguém nos 11 da frente, a UNO-X pegou na corrida mas na frente o entendimento era bastante bom, o que fez que entrassem com praticamente 1 minuto de vantagem nos 10 quilómetros finais. Lotto Soudal e Astana ainda se juntaram à perseguição mas já era tarde, a vitória estava na frente. Moscon tentou a 4 quilómetros do fim, Norsgaard ainda fechou o espaço, mas logo de seguida sofreu o contra-ataque de Van den Berg.
O neerlandês saltou para a liderança da corrida a menos de 3000 metros do fim mas, para azar seu, Taminiaux conseguiria chegar à sua roda. O duo colaborou até aos 500 metros finais, ciente que a vitória estava entre si. O entreolhar começou, Van den Berg tentou surpreender arrancando a 200 metros do fim, só que a ponta final de Taminiaux era muito superior e, com facilidade, conquistou a etapa, a 2ª consecutiva para a sua equipa. Bettles ainda se destacou do grupo para ser 3º.
A 9 segundos, Gibbons superou Kanter, com o alemão a ficar com o prémio de consolo de liderança da classificação por pontos. O pelotão, onde estava integrado o camisola amarela Ivan Ramiro Sosa, chegou a mais de meio minuto, liderado por Jakub Mareczko.