Pausa nas etapas de alta montanha e nas chegadas em alto na Volta a Espanha com uma tirada com vários cenários possíveis. A Trek-Segafredo vinha com um plano bem delineado desde o autocarro, para controlar a etapa para Mads Pedersen, e isso saiu na perfeição. Apenas 3 ciclistas foram para a fuga – Ander Okamika, Jonathan Caicedo e Brandon McNulty -, Lawson Craddock ainda tentou fazer a ponte mas desistiu quando viu que a missão se tinha tornado impossível.

O trio de fugitivos durou na frente até aos 50 quilómetros finais, já em plena segunda ascensão ao Puerto de Piélago, numa altura em que a Bahrain-Victorious já tinha pegado na corrida e endurecido a mesma. O ritmo imposto por Mikel Landa reduziu muito o grupo, deixando cerca de 60 unidades na frente. A Movistar apareceu no final da subida, controlando o grupo na descida, mas, quando o terreno voltou a tornar-se mais plano, Trek-Segafredo e Bahrain-Victorious voltaram ao comando das operações.

A formação norte-americana dominou até aos quilómetros finais e não falhou no quilómetro final, entrando na frente e na posição perfeita para a chegada. Miles Scotson ainda tentou surpreender, atacando a 700 metros do fim, mas não foi muito longe. Lançado na perfeição, Pedersen não tinha como falhar e sprintou para mais uma vitória, a 3ª nesta Vuelta. Ninguém o conseguiu ultrapassar na chegada, com Fred Wright a ficar em 2º e Gianni Vermeersch a completar o pódio.



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Dia tranquilo para os homens da geral, todos a guardarem-se para o derradeiro dia de montanha de amanhã. Remco Evenepoel continua na liderança e João Almeida mantém o 6º lugar.