O fim-de-semana iniciou-se com uma etapa de mais de 200 quilómetros e com mais uma provável chegada ao sprint, esta bastante mais dura e com mais candidatos a poderem estar na luta. Início com muitos ataques, muitos ciclistas queriam estar na fuga do dia no entanto foram apenas 3 a estarem na frente, sendo eles Tim Declercq, Anthony Delaplace e Anthony Turgis.



Alpecin-Deceuninck, Lidl-Trek e Jumbo-Visma foram as equipas que desde logo apareceram na frente do pelotão, impedindo a fuga de ganhar muito tempo e mostrando intenção de lutar pela vitória. A 61 quilómetros do fim, um dos momentos da etapa, com Mark Cavendish a cair e ser forçado a abandonar. Kasper Asgreen atacou a 37 quilómetros, andou sempre intermédio, até voltar a ser apanhado pelo pelotão.

A corrida manteve-se controlada e foi na última contagem de montanha que a Jumbo-Visma forçou o ritmo, onde apesar de tudo nenhum grande nome cedeu. A grande velocidade o pelotão dirigiu-se para Limoges, e isso levou a uma queda onde ficaram envolvidos nomes como Mikel Landa, Ruben Guerreiro e Simon Yates. A Lidl-Trek apareceu a 3 quilómetros do fim, já depois de Turgis ser apanhado e liderou até à reta da meta.



Foi Christophe Laporte a aparecer no momento certo com Wout van Aert na sua roda. Logo de seguida aparecia Mathieu van der Poel com Jasper Philipsen e, do outro lado, já Mads Pedersen lançava o seu sprint. Em ligeira subida, e de muito longe, o antigo campeão do Mundo colocou-se cedo na frente e aguentou a pressão final de Philipsen para triunfar no Tour, pela 2ª vez na carreira. Wout van Aert ficou fechado, foi obrigado a travar, e quando recomeçou o sprint já era tarde, quedando-se pelo 3º posto.

Jonas Vingegaard foi 18º e mantém a liderança com os mesmos 25 segundos de vantagem para Tadej Pogacar. Simon Yates e Mikel Landa foram os derrotados do dia, depois da queda não conseguiram voltar ao pelotão, cedendo 47 segundos.

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